O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, alertou para o Ocidente não acuar a Rússia, dizendo que há uma razão pela qual Moscou tem armas nucleares.
O aliado de Vladimir Putin alertou que se os Estados Unidos e aliados cruzarem as "linhas vermelhas", os russos poderão usar "todos os tipos necessários de armas".
"A coisa mais importante: não acue seu interlocutor, ou até seu oponente. Você não deve cruzar essas linhas, essas linhas vermelhas, como dizem os russos", disse ele.
"A Rússia delimitou claramente sua posição: Deus me livre, mas se houver um ataque ao seu território, a Rússia poderá usar todos os tipos necessários de armas", afirmou.
Desde o início do conflito, a Bielorrússia, ligada à Rússia, serve como ponto de apoio para a invasão, através do posicionamento de tropas usadas em avanços terrestres e do uso do território para o lançamento de mísseis contra a Ucrânia.
O líder bielorusso também disse que pôs seu país no que chamou de um estágio acentuado de alerta para ataques terroristas devido a "ataques na sua fronteira".
Com 9,3 milhões de habitantes, a Bielorrússia faz fronteira com a Rússia, sua principal aliada, no leste, com a Ucrânia, no sul, e com os membros da União Europeia e da Otan, Polônia, Lituânia e Letônia no oeste.
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