O ex-aliado de Jair Bolsonaro (PL) , Paulo Marinho declarou apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições de 2022 . Ele também é suplente do senador Flávio Bolsonaro (PL), filho do presidente.
O empresário participou da campanha do atual mandatário em 2018, e nesta segunda-feira (10), ele afirmou ter que "pagar uma penitência" por ter apoiado Bolsonaro na época.
"Eu tentei ser o mais discreto possível. Mas é difícil, né?", disse ele a jornalistas. "Eu decidi [fazer esse gesto de apoio a Lula] porque, quem conhece o Bolsonaro, como eu conheço, vota no Lula. Eu vim pagar uma penitência de 2018. Acho que este não é mais o momento de ficar em dúvida. Você precisa ter um lado agora. E o meu lado foi apoiar o Lula", justificou, na sequência.
Marinho participou de um evento chamado Derrubando Muros , com empresários apoiadores de Lula nesta segunda-feira. O encontro foi realizada em um hotel na Zona Sul de São Paulo.
Estavam presente os economistas André Lara Resende, Eduardo Giannetti e Samuel Pessoa, a diretora do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, e o ambientalista João Paulo Capobianco. Eles entregaram uma plataforma de propostas para a campanha do candidato do PT.
Ainda, o empresário e ex-apoiador de Bolsonaro afirmou que votou no petista no primeiro turno das eleições e que agora, se coloca "100% à disposição da campanha" de Lula.
Marinho estava acompanhado da filha, a cantora Giulia Be, e do genro, Conor Kennedy, sobrinho-neto do ex-presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, que também declarou apoio ao petista.
Lula terminou o primeiro turno com 48,43% dos votos, enquanto o atual chefe do Executivo do país marcou 43,20% . O vencedor da disputa irá comandar o país por ao menos quatro anos, até o fim de 2026.
O segundo turno será decidido no dia 30 de outubro. Os eleitores irão votar para o cargo de governador (nos estados em que haverá segundo turno) e para o cargo de presidente da República.
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