Bancada feminina encolhe no Senado, mas cresce na Câmara

Eleições gerais ocorreram no último domingo (2)

Congresso Nacional
Foto: Reprodução
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O número de mulheres eleitas para cadeiras no Senado diminuiu nestas eleições . A partir de janeiro de 2023, serão 10 senadoras na Casa, enquanto, em 2019, eram 12

Dos 27 senadores eleitos no último domingo (2), somente quatro são mulheres: as ex-ministras do governo Bolsonaro Damares Alves (Republicanos-DF) e Tereza Cristina (PP-MS), a deputada estadual Professora Dorinha (União-TO) e a atual deputada Teresa Leitão (PT-PE).

Dorinha e Tereza Cristina assumem as cadeiras de Simone Tebet (MDB-MS) e Kátia Abreu (PP-TO). 

O senador Jorginho Mello (PL-SC) disputa o segundo turno das eleições para governador do estado e, caso seja eleito, a bancada feminina na Casa pode aumentar. Ivete da Silveira (MDB-SC) assumiria o mandato como suplente na vaga de Jorginho e seria a 11ª mulher.

Câmara dos Deputados

Em 2023, a Casa terá o maior número de mulheres eleitas na história do Brasil. Das 513 vagas, 91 (18%) serão ocupadas pela bancada feminina. Nas eleições de 2018, eram 77.


Algumas deputadas conquistaram a maior votação em suas unidades da federação. Entre elas: Bia Kicis (PL-DF), Dra Alessandra Haber (MDB-PA), Socorro Neri (PP-AC), Detinha (PL-MA), Caroline de Toni (PL-SC), Natália Bonavides (PT-RN), Yandra de André (União-SE) e Silvye Alves (União-GO).

Entre as federações que mais elegeram mulheres, a liderada pelo PT se destaca, com 21 deputadas. Já o PL aparece em segundo, com 17 cadeiras na Casa.

Além disso, as candidatas transexuais Erika Hilton (PSOL-SP) e Duda Salabert (PDT-MG) foram eleitas.

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