'Cada gesto meu é para mostrar que quero ganhar no 1º turno', diz Lula

Petista reafirmou vontade de ganhar no primeiro turno das eleições deste ano e derrotar o presidente Jair Bolsonaro, seu principal adversário

Lula reafirmou vontade de ganhar no primeiro turno
Foto: Reprodução/Twitter - 06.09.2022
Lula reafirmou vontade de ganhar no primeiro turno

ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou a vontade de ganhar as  eleições no primeiro turno e disse que "sempre trabalhou para isso". O candidato ao Planalto afirmou que todas as ações tomadas por ele e a equipe são pensadas em garantir a derrota do  presidente Jair Bolsonaro (PL) —  seu principal adversário — no dia 2 de outubro.

O petista também lamentou que outros adversários tenham 'se esforçado' para fazer com que ele não vença Bolsonaro no primeiro turno.

"Até agora só ganhei no segundo turno, não que eu goste de segundo, sempre trabalhei para ganhar no primeiro, mas sempre havia alguém que não deixava", afirmou. "Cada gesto meu é na perspectiva de mostrar para sociedade que eu quero ganhar no primeiro turno."

A declaração ocorreu em evento logo após Lula receber o apoio de oito ex-candidatos à Presidência da República. Nomes como Marina Silva , Guilherme Boulos, Luciana Genro, Fernando Haddad e Geraldo Alckmin, que já haviam declarado voto , reforçaram as posições.

O ex-presidente também foi apoiado por outros participantes, como Henrique Meirelles, Cristovam Buarque e João Vicente Goulart, que, na ocasião, comprometeram-se em buscar novos votos ao petista.

"Mas essa é uma  eleição atípica, porque os outros candidatos estão numa briga contra mim até maior do que com o próprio presidente da República. Porque eles não querem que eu ganhe no primeiro turno", afirmou Lula. "Tem duas brigas: um lado para ganhar do Bolsonaro e outro para não deixar eu ganhar no primeiro turno. E eu quero ganhar", acrescentou.

No evento, o petista voltou a reafirmar algumas promessas de campanhas e que, caso ganhe as eleições , vai recriar alguns ministérios, como um dedicado às questões dos povos indígenas . Lula também cobrou de outros candidatos que parem de tratar pautas sociais e educacionais como "gastos", já que, de acordo com ele, seriam "investimentos". 

O ex-presidente disse que pretende contar com os novos aliados não só agora, na corrida eleitoral, com também em um possível novo governo, na construção de políticas públicas em 2023.

"Hoje vocês assumem um compromisso, não com Lula, mas um compromisso de que o país vai voltar a viver democraticamente e participar das decisões."

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