Wilker Leão e Jair Bolsonaro
Reprodução: redes sociais/vídeo g1
Wilker Leão e Jair Bolsonaro

O youtuber, influenciador, advogado e cabo do Exército Brasileiro, Wilker Leão se envolveu em uma  confusão com o presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta manhã de quinta-feira (18). Ele atuou como auxiliar da Assessoria Jurídica da Secretaria de Economia e Finanças e também se apresenta como entusiasta do militarismo nas redes sociais.

No Youtube, Leão tem mais de 18 mil inscritos e no TikTok, mais de 1,5 milhão de curtidas. Ele mora no Distrito Federal e, majoritariamente, seu conteúdo é questionar políticos e apoiadores de Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada. Alguns nomes dos seus quadros nas redes são "Questionando o gado" e "Questionando petistas".

Em abril deste ano, o militar publicou em seu TikTok um vídeo questionando Bolsonaro sobre uma declaração antiga que o mandatário havia feito sobre a realidade dos cabos de reserva no Brasil. O vídeo alcançou mais de 2,5 milhões de visualizações no TikTok. Veja:

Nas redes sociais, Leão declarou que o objetivo dos questionamentos é "construir conhecimento acerca dos temas mais polêmicos e relevantes que envolvem o militarismo".

Na confusão desta manhã, o youtuber chamou o presidente de “vagabundo”, “safado”, “covarde” e “tchutchuca do Centrão”. Irritado, o presidente o agarrou pela gola da camisa e tentou parar a gravação de Leão. Veja:


Em maio, o advogado publicou fotos com sua carteirinha da OAB em frente à sede da instituição no Distrito Federal. "Inicio agora a nobre missão da advocacia, buscando a justiça que almejamos em nossa sociedade", escreveu na legenda das fotos.

Após a confusão na saída do Planalto, Bolsonaro conversou por cerca de 5 minutos com Wilker Leão. O diálogo abordou temas como as mudanças na lei da delação premiada, posse de armas e aliança com partidos do Centrão.

“Eu preciso aprovar as coisas no Parlamento, certo? Se for para aprovar sozinho, eu sou ditador. Fecha tudo, fecha Supremo, fecha Congresso, fecha tudo e eu resolvo as coisas sozinho. Eu tenho que ter o apoio do Parlamento. Os partidos de centro são quase 300 dos 513 parlamentares. Como vou aprovar um projeto simples de lei dispensando 300 votos?”, disse o presidente.

Bolsonaro também declarou que não consegue agradar todo mundo. "Eu não posso ser um presidente 100%. Vai desagradar um ou outro em alguma coisa, vai desagradar".

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