O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou na manhã desta terça-feira de reunião com empresários e representante políticos na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Lula elogiou o trabalho do vice Geraldo Alckmin (PSB), que é seu ex-adversário político.
"Hoje, 50% dos alunos da USP são de jovens que entraram pelo Prouni. E isso não foi trabalho meu, foi trabalho do Alckmin", disse Lula.
O ex-governador de São Paulo disse que é preciso deixar 'as caneladas para trás e pensar no futuro e brincou que o "o hit das paradas é Lula com Chuchu'. Lula respondeu que 'Chuchu vai virar commodity, vamos exportar', levantando risos dos presentes.
O ex-presidente mudou o tom do discurso e acusou o autal presidente Jair Bolsonaro (PL) 'de não executar corretamente o orçamento e realizar maior distribuição de dinheiro às vésperas de uma eleição'.
Em comentário sobre as críticas de Jair Bolsonaro à carta da Democracia - que já recebeu mais de 800 mil adesões - Lula afimou em tom ironia que 'talvez a carta ele [Jair Bolsonaro] queria que estivesse assinada por milicianos'.
O ex-presidente fez que questão de demonstrar que as políticas de seu governo nasceram de conferências públicas em cidades e estados e também a nível federal.
"Nós fizemos aquilo que a sociedade nós influenciou a fazer, muitas políticas publicas foram deliberadas nas reuniões de conselhos econômicos e sociais", disse Lula.
Lula também levou sua fala para o agronegócio e disse quere conversar com os agricultures, incluindo 'os mais raivosos'. Ele questionou ainda que 'não tem como imaginar o maior produtor de proteína animal do mundo e pessoas atrás de pelanca de frango e osso?'.
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