O partido Novo aprovou na manhã deste sábado, por aclamação, a candidatura de Felipe D'Ávila ao Palácio do Planalto. Tiago Mitraud será o vice da chapa.
A chapa foi aprovada por membros do diretório nacional da legenda, além de presidentes e vices dos diretórios estaduais. No início da tarde, o partido realizará um evento com filiados e candidatos, em São Paulo, para ter a oficialização da chapa pelos filiados.
Na pesquisa estimulada de intenções de voto no 1º turno feita pelo Datafolha e divulgada no último dia 28 , Felipe D'Ávila não pontuou.
Além dos nomes de D’Avila e Mitraud, o deputado federal por São Paulo Vinicius Poit será confirmado como candidato ao governo do estado. Sua vice será Doris Alves, que foi guarda municipal por 27 anos e chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Segurança Urbana, entre 2021 e maio deste ano.
Já o advogado Ricardo Mellão será o candidato do Novo ao Senado. O partido terá uma chapa de 66 pré-candidatos a deputados federais e 61 nomes a deputados estaduais. É a maior indicação de pré-candidatos da história do partido.
Agenda liberal na pauta
Em 2018, o Novo participou, pela primeira vez, de uma disputa presidencial. João Amoedo, então presidente da sigla, terminou o pleito em quinto lugar, com 2,5% dos votos.
D'Ávila é cientista político e defensor de uma agenda liberal. Se eleito presidente, ele promete privatizar todas as empresas estatais, começando pela Petrobras.
Seu programa de governo tem cinco pontos principais: abertura do mercado de maneira unilateral, preservação do meio ambiente, investimento em educação básica, melhoria da gestão pública e erradicação da miséria extrema no país.
Para o candidato, é fundamental criar um ambiente de negócios favorável no Brasil. Para ele, isso mobilizaria a sociedade civil e pressionaria o Congresso a votar reformas, como a Tributária. D'Avila é crítico de políticas protecionistas e diz que elas geram dificuldades para os empreendedores e donos de empresas.
"O principal plano de governo é abrir a economia de maneira unilateral de forma gradual, responsável e consciente para ajudar na reindustrialização no Brasil", disse recentemente em evento realizado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
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