Um ato em defesa da Justiça Eleitoral e pela não violência durante a disputa deste ano deve reunir no Rio, no dia 1º de agosto, representantes, de, pelo menos, 11 partidos. De acordo com a organização, já confirmaram presença, entre outros, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), os presidentes do PT, Gleisi Hoffmann, do PSDB, Bruno Araújo, do PSB, Carlos Siqueira, do PV, José Luiz Penna, do Cidadania, Roberto Freire, e do PSOL, Juliano Medeiros.
Também estarão presentes lideranças da Rede Sustentabilidade, do Avante, do Podemos e do PCdoB. Dirigentes de outros partidos foram convidados, mas ainda não confirmaram a participação. O evento é organizado pelo movimento Direitos Já, que já realizou outros oito atos em defesa da democracia nos últimos três anos. Segundo Fernando Guimarães, coordenador-geral do Direitos Já, o objetivo agora será mostrar que a sociedade brasileira não tem dúvidas sobre o sistema de votação.
"O ato evidencia que a retórica adotada pelo presidente Bolsonaro contra o processo eleitoral é algo isolado. Mostra também que as diferenças da disputa eleitoral são menores que o compromisso que os partidos têm com a democracia", afirmou.
Ainda de acordo com Guimarães, será importante levantar a bandeira da defesa da paz durante as eleições no estado que é berço político do bolsonarismo. Uma série de episódios de violência tem marcado o período de pré-campanha eleitoral este ano. O principal caso foi a morte do tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu (PR), Marcelo Arruda.
"Esse ato será o registro histórico e a vocalização de que a sociedade brasileira e os partidos do campo democrático confiam plenamente na Justiça Eleitoral, hoje questionada por um grupo antidemocrático que quer incitar a dúvida e instrumentalizar a violência às vésperas da eleição", acrescentou.
O evento acontecerá no auditório do Clube de Engenharia do Rio e será restrito a convidados.
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