Nunca foi encontrado 'indício de fraude' no sistema eleitoral, diz PF

Responsáveis por investigar suspeitas envolvendo as eleições manifestam 'total confiança no sistema eleitoral brasileiro' em nota divulgada por associações

Urna eletrônica
Foto: Divulgação/TSE
Urna eletrônica

Responsáveis por investigar suspeitas envolvendo o processo eleitoral, policiais federais se manifestaram em defesa do sistema de votação brasileiro nesta terça-feira, por meio de uma nota conjunta assinada por três entidades representativas dos delegados e peritos da corporação, a Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) e a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol).

A manifestação ocorreu após os ataque sem provas feitos pelo presidente Jair Bolsonaro em reunião com embaixadores na segunda-feira , mas o documento não cita nominalmente o presidente da República.

Na nota, afirmam que "manifestam total confiança no sistema eleitoral brasileiro e nas urnas eletrônicas" e dizem que, ao longo de anos de investigações conduzidas pela PF, nenhuma irregularidade foi constatada envolvendo as urnas eletrônicas.

"A Polícia Federal é uma das instituições de Estado que tem por atribuição garantir a lisura e segurança das eleições, que desde a redemocratização ocorrem sem qualquer incidente que lance dúvidas sobre sua transparência e efetividade. É importante reiterar que as urnas eletrônicas e o sistema eletrônico de votação já foram objeto de diversas perícias e apurações por parte da PF e que nenhum indício de ilicitude foi comprovado nas análises técnicas", dizem.

Prosseguem na nota: "A Polícia Federal, assim como diversos outras instituições renomadas, tem participado de testes públicos de segurança promovidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e abertos a qualquer cidadão, cujo objetivo é buscar o contínuo aperfeiçoamento das urnas eletrônicas, sendo que até o momento não foi apresentada qualquer evidência de fraudes em eleições brasileiras".

Outras entidades também se manifestaram em defesa do sistema de votação, como a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Associação dos Juízes Federais (Ajufe) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

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