O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), revogou o ato da Mesa Diretora que tornava obrigatório o uso de máscaras de proteção contra a Covid-19 nas dependências da Casa. Agora, deputados, servidores e os demais colaboradores podem ficar sem o equipamento de proteção.
A decisão foi tomada nessa terça-feira (15), após o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), flexibilizar o uso de máscaras em locais abertos e fechados.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSDB), acompanhou o decreto de Ibaneis e revogou a obrigatoriedade nessa segunda (14).
Apesar da flexibilização da medida de proteção contra a doença, a Câmara e o Senado continuam funcionando no formato semipresencial . O modelo foi adotado para diminuir os riscos de contágio desde o início da pandemia.
Flexibilização prematura?
Embora estados como Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina tenham flexibilizado o uso da máscara em locais abertos e/ou fechados, especialistas ainda consideram a decisão prematura . Além do risco de contaminação pela Covid-19, a chegada do outono faz com que aumente a incidência de vírus respiratórios no Brasil .
Representam riscos para crianças, idosos e imunossuprimidos o vírus da gripe e o vírus sincicial respiratório (VSR), que não possui vacina, além da baixa cobertura vacinal do sarampo.