Bolsonaro sobre vacina contra Covid em crianças: "É pai que decide"
Ele também afirmou que não existem razões para uso emergencial da dose pediátrica contra Covid-19
O presidente Jair Bolsonaro voltou a demonstrar sua oposição em relação a vacinação infantil contra a Covid-19. Na tarde desta sexta-feira (24), ele reforçou que não existem razões para uso emergencial da dose pediátrica.
"Estão morrendo crianças de 5 a 11 anos para justificar algo emergencial? É pai que decide, em primeiro lugar", disse ao reafirmar a fala do ministro Marcelo Queiroga na última quinta-feira (23) sobre o número de óbitos em crianças.
Bolsonaro também falou sobre a necessidade da vacinação ser opcional e da apresentação de prescrição médica. Anteriormente, Queiroga fez uma declaração semelhante e garantiu que essas medidas seriam necessária para imunização.
O Ministério informou que as crianças entre 5 e 11 anos serão incluídas no plano nacional de imunização, mas que ainda não há previsão para o início da aplicação. A Pfizer, responsável pelo imunizantes, afirmou que previsão de entrega das doses pediátricas é janeiro de 2022.
Mesmo com as fala de Bolsonaro e Queiroga, o país já registrou 301 mortes de crianças entre 5 e 11 anos desde o início da pandemia até o dia 6 de dezembro. Esse dado corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias.