Defensor da instalação de um regime semipresidencialista no Brasil, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), passou a defender que a mudança só seja discutida na próxima legislatura. Mas, até la, ele quer ampliar as discussões sobre o assunto.
Segundo a Coluna do Estadão, o deputado federal tem dito a aliados que planeja formar um grupo de trabalho para debater o tema no início do próximo ano, quando o Congresso retomar as atividades. Além disso, a ideia dele é de que, caso a mudança seja aprovada, ela só comece a valer em 2030.
O regime em questão manteria a eleição de um presidente da República, por meio do voto popular, mas o eleito dividiria as atribuições governamentais com um primeiro-ministro. A proposta é endossada por nomes como o ex-presidente Michel Temer (MDB) e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, de acordo com a Folha de S. Paulo.