A CPI das Fake News deverá a voltar a funcionar no próximo mês de setembro - após a conclussão dos trabalhos da comissão da Covid - e terá como foco os sucetivos ataques às urnas eletrônicas realizados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). As informações são da jornalista Malu Gaspar.
Quem preside a CPMI - este com o 'M' de mista, pois os trabalhos são realizados de maneira conjunta entre deputados e senadores - é o senador Ângelo Coronel (PSD-BA), que já combinou com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), uma reunião para definir a reabertura dos trabalhos. O encontro está pogramado para acontecer após o feriado de 7 de setembro, quando ocorrerá as manifestações de apoio a Bolsonaro.
Lídice da Mata (PSB-BA), relatora da comissão, já se enontrou com o presidente Ângelo e definiram os rumos das investigçaões: a propagação de notícias falsas e de desinformação sobre as urnas eletrônicas realizadas por Jair Bolsonaro e seu filho, o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos). A bancada ainda analisa solicitar informações sigilosas obtidas através dos inquéritos que investigam os atos antidemocráticos, que miram as deputadas Carla Zambelli (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF).
Como a prorrogação da CPMI das Fake News já encontra-se autorizada, ela deverá ter mais seis meses de funcionamento. A expectativa é de que a reativação da comissão ocorra assim que a CPI da Covid encerre as investigações e apresente o relatório, sob responsabilidade do senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Com a possível pausa no recesso de final de ano, é possível que os trabalhos da comissão que investigará a propagação de notícias falsas se estenda até abril de 2022 - período em que as campanhas eleitorais estarão autorizadas a iniciar.