O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou com seus apoiadores na manhã desta terça-feira (03) e aproveitou para ressaltar que "sua briga" não é contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e sim contra seu presidente, o ministro Luiz Roberto Barroso. O uso de urnas eletrônicas e o sistema de votação brasileiro também foram alvos de críticas do mandatário.
"Não aceitarei intimidações. Vou continuar exercendo meu direito de cidadão, de liberdade de expressão, de crítica, de ouvir, e atender, acima de tudo, a vontade popular", disse Bolsonaro, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.
Na segunda-feira, o TSE um inquérito administrativo para apurar os ataques sem provas que Bolsonaro vem fazendo ao sistema eletrônico de votação, e pediu que ele seja investigado também em um inquérito já aberto no STF.
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Bolsonaro afirmou que Barroso está "cooptando" ministros do STF e do TSE para "impor sua vontade". Na segunda, a cúpula do tribunal eleitoral, além de 15 ex-presidentes da Corte, divulgaram uma nota defendendo o sistema atual de votação brasileiro.
"O ministro Barroso presta um desserviço à nação brasileira. Cooptando gente de dentro do Supremo, querendo trazer para si, ou de dentro do TSE, como se fosse uma briga minha contra o TSE ou contra o Supremo. Não é contra o TSE nem contra o Supremo. É contra um ministro do Supremo, que é também presidente do Tribunal Superior Eleitoral, querendo impor a sua vontade."