Bolsonaro internado
Sem previsão de alta para o presidente, após ele ser internado com dores no abdômen, a Constituição Federal estabelece uma linha de sucessão interina - caso seja necessária.
Sem previsão de alta para o presidente, após ele ser internado com dores no abdômen, a Constituição Federal estabelece uma linha de sucessão interina - caso seja necessária.
O primeiro da fila é o vice eleito, o general Hamilton Mourão. Entretanto, ele embarcou na tarde da última quarta (14) para a Angola, onde possui agenda de trabalho até 17 de julho. A assessoria dele informou que não há previsão para seu retorno ao Brasil.
Em seguida, vem Lira (PP-AL) na linha sucessória. Contudo existe uma divergência sobre ele poder assumir o cargo ou não, já que o STF impede réus a assumirem a presidência. Há duas denúncias da PGR contra ele no Supremo. A defesa de Lira alega que recorreu das decisões e que, por isso, ele ainda não pode ser considerado réu.
Caso Lira seja impedido, o próximo na fila sucessória é Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que preside o Senado atualmente.
Em último caso, se Rodrigo Pacheco também for impedido de assumir o cargo, por qualquer motivo, o comando do Brasil deve ser feito pelo atual presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Luiz Fux.
Apesar da internação, o presidente pode escolher não abrir mão do exercício do cargo - como fez quando precisou retirar um cálculo renal na bexiga, em setembro de 2020. Entretanto, o Planalto ainda não divulgou como fica o comando do Brasil nos próximos dias.