Bolsonaro ataca Aziz e Calheiros acusa TSE de fraudar eleições: "roubalheira"

Presidente voltou a insinuar que Aécio Neves teria vencido a eleição em 2018; o próprio PSDB, porém, reconhece a legitimidade da vitória de Dilma Rousseff (PT)

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Presidente Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar membros da CPI da Covid nesta sexta-feira (9) e, sem apresentar provas, acusou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de fraudar eleições. Ele repetiu, ainda, que existe a chance de não serem realizadas eleições em 2022 e chamou de "idiota" e "imbecil" o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso.

"Quem vota em Omar Aziz ou é ignorante, ou nasceu naquele lugar. É o cara que desviou R$ 260 milhões da saúde", disse.

Ao defender o voto impresso, Bolsonaro voltou a dizer que a eleição de 2014, vencida por Dilma Rousseff (PT), foi fraudada —  apesar de o próprio PSDB, derrotado na ocasião, reconhecer a legitimidade do resultado.

"A fraude está no TSE. Em 2014 se mostrou a apuração minuto a minuto. Obviamente vocês não tiveram acesso. Minuto a minuto, no segundo turno, começou Aécio neves lá em cima e Dilma lá em baixo. Com o tempo as curvas foram se cruzando, até que se estabilizaram na horizontal com Dilma na frente. No minuto a minuto, por 271 vezes consecutivas o resultado se alternou entre Dilma e Aécio. Isso é fraude, é roubalheira", alegou

O chefe do Executivo ainda disse que as pesquisas de intenção de voto que mostram Lula à frente na disputa para 2020 são fraudadas "para confirmar o voto fraudado do TSE".

"Vocês acham que Renan Calheiros , se pudesse fraudar a votação, não fraudaria? A única forma de bandidos tipo Renan se perpetuarem na política, e de outros que estão do lado dele como o 'nove dedos', é na fraude."