Presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
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Presidente Jair Bolsonaro (sem partido)


O presidente Jair Bolsonaro declarou que tem "zero preocupação" com o depoimento dos irmãos Luis Ricardo Miranda (servidor) e Luis Miranda (deputado federal) à CPI da Covid , marcado para ocorrer nesta sexta-feira.

Bolsonaro participou nesta manhã da cerimônia de inauguração do primeiro Centro de Excelência MCTI em Tecnologia 4.0, em Sorocaba (SP). Ao chegar no aeroporto da cidade, causou aglomeração ao cumprimentar apoiadores sem usar máscara.

"O que o Renan tem? E o Omar Aziz? Crise de abstinência. O que os irmãos Miranda vão apresentar lá? Cara de pau pedir a prisão do Onyx", disse a jornalistas, se referindo ao relator e ao presidente da CPI da Covid.

Bolsonaro negou irregularidades no contrato com a vacina indiana Covaxin e disse que o valor superfaturado veio "errado", com um zero a mais. Apesar disso, ele não confirmou se o contrato será mantido ou cancelado.

"Tenho vários papeis. Um atrás do outro, quase dias consecutivos. Você pode fazer um papel errado. Não sei (se será mantido), tem que ver com o Ministério da Saúde" declarou à imprensa.


Ao comentar o resultado da pesquisa Ipec para as eleições presidenciais de 2022, que apontou vitória do ex-presidente Lula no primeiro turno, Bolsonaro voltou a defender o voto impresso.

"O Datafolha disse que eu não ia para o segundo turno. Se fosse, não ganharia de ninguém, nem do Cabo Daciolo. O que aconteceu? Por isso que nos queremos o voto auditável. Tem alguns que, lamentavelmente, do Supremo Tribunal Federal, fazem militância contra o voto auditável. Tiraram o Lula da cadeia, tornaram elegível, para quê? Elegê-lo presidente na fraude? Se o Congresso Nacional promulgar a peça do voto auditável da Bia Kicis, teremos eleições auditáveis no ano que vem. E ponto final", disse o presidente.

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