Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e Luis Carlos Heinze (PP-RS)
Montagem iG - Edilson Rodrigues/Agência Senado / Jefferson Rudy/Agência Senado
Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e Luis Carlos Heinze (PP-RS)

Durante o depoimento da médica infectologista Luana Araújo , ex-secretária extraordinária de combate à Covid-19 do Ministério da Saúde , o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) estava mentindo ao defender a utilização do chamado tratamento precoce para a doença com "dados falsos".

"O que está sendo feito aqui, doutora, é uma criminalização de um governo. Aqui, a política está acima da ciência, o que não deveria ser, esquerda e direita deveriam estar juntos", disse Heinze. "O estado do senador Randolfe adota esse procedimento e tem a menor letalidade do país", acrescentou ele, sendo logo interrompido por Randolfe.

"O senhor está mentindo, o senhor está mentindo, esse dado aí é falso, como todos os dados que o senhor está explicando aqui", disse ele. Em resposta, Heinze mostrou um papel com as informações e disse que elas eram do governo do estado do Amapá, mas o vice-presidente da Comissão disse que elas eram fraudadas.

"Dado fraudado. O senhor está mentindo, espalhando fake aqui, mentindo para as pessoas, colocando a vida delas em risco", continuou. "O seu enredo todo é uma mentira".

A discussão foi, então, interrompida pelo senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, que pediu respeito frente à depoente.

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