Em live transmitida nesta quinta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou a CPI da Covid e seu presidente, Omar Aziz (PSD-AL), o ex-presidente Lula e voltou a defender a cloroquina — remédio comprovadamente ineficaz para o tratamento da doença causada pelo novo coronavírus.
Ao defender a cloroquina, disse que conversou com indígenas que se curaram do novo coronavírus (Sars-Cov-2) após consumirem chá de carapanaúba, saracura e jambu, e fez uma relação com a cloroquina sem citar o nome do medicamento.
"Não tem comprovação científica, mas tomaram isso. Poderia nossa querida CPI do Senado, que tem como presidente o senador Omar Aziz, convidar para ouví-los."
"O que eu tomei o pessoal toma direto aqui na Amazônia, sem receita médica, para combater a malaria. Toma os comprimidos, aqueles que eu mostrei para a ema para curar da malária. Não mata, pessoal", continuou.
Em seguida, o mandatário criticou o presidente da CPI, Omar Aziz, por ter apresentado o PL 1912/2021 — que tipificava como crime a prescrição de remédios sem comprovação científica.
"Aquilo que eu mostrei para a Ema, se um médico prescrevesse para mim, pegaria três anos de cadeia. E não é só para médico, não. Era para me atingir também. Parabéns, Omar Aziz, que vergonha", ironizou.
"Eu divulguei o projeto, não critiquei, não falei nada, e 30 minutos depois ele retirou o projeto (...). Esse é o presidente da CPI", continuou.
Ataque a Lula
Bolsonaro chamou Lula de "ladrão" e fez um sinal mostrando os nove dedos, citando uma fala do ex-presidente em que disse que pagará auxílio de 600 reais se voltar á cadeira presidencial.
"O ano passado, nós gastamos com auxílio emergencial mais que oito anos do governo dele. Por que não deu lá atrás?" questionou.
"Se aquele cara não mentir, vai fazer o quê? Quebraram o Brasil, praticamente", continuou, citando, em seguida obras que teriam sido interrompidas durante o governo petista e terminadas durante a gestão atual.
Matéria em atualização