A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, a "Capitã Cloroquina", afirmou na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid que não foi informada da falta de oxigênio nos hospitais em Manaus (AM) no período em que esteve na cidade, entre 03 e 05 de janeiro. Ela ainda contradisse o depoimento do ex-ministro da Saúde, ao falar que foi informada da crise no dia 07.
Segundo Mayra, ela só foi informada da crise do oxigênio em Manaus no dia 7 de janeiro. Em seu depoimento, Pazuello falou que soube no dia 10 e, depois de ser questionado com provas, corrigiu para dia 8.
A Capitã Cloroquina ainda falou que, quando esteve em Manaus, entre 03 e 05 de janeiro, ninguém da secretaria de saúde estadual ou da municipal a informou da crise. "Não houve uma percepção de que faltaria", disse.
"Em Manaus, vivíamos uma situação extraordinária de caos, era impossível fazer previsão de quanto se usaria a mais. O uso passou de 30 mil metros cúbicos para 80 mil metros cúbicos", disse a secretária.
Ela ainda afirmou não atuado na força-tarefa de obtenção de oxigênio para a cidade: "Eu não estava mais em Manaus".
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