Omar Aziz (PSD-AM), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid
Pedro França/Agência Senado
Omar Aziz (PSD-AM), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, o senador Omar Azis (PSD-AM) criticou defensores do Governo Bolsonaro que querem ajuda do Supremo Tribunal Federal (STF) para ficarem calados na ocasião de depoimento na comissão.

"É bom vermos algumas pessoas indo no Supremo pedir ajuda. Até outro dia, queriam tacar fogo no Supremo, agora querem auxílio do Supremo para chegarem aqui e ficarem calados", disse Aziz.

O argumento foi usado em resposta ao pedido do senador Marcos do Val (Podemos-ES) para troca do relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), alvo de críticas de governistas, pelo atual vice-presidente, o senador Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade). 

Do Val disse Calheiros está fazendo com que muitos convocados a prestar depoimento na CPI busquem habeas corpus no STF para ficarem em silêncio e não responder algumas perguntas. "Não é pela pessoa [Renan Calheiros], mas o movimento que os convidados estão fazendo junto ao STF estão atrapalhando os trabalhos da CPI", disse.

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello já obteve um habeas corpus para se manter em silêncio em determinas situações em seu depoimento na quarta-feira, 19. A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como Capitã Cloroquina, também ingressou com pedido, que ainda não foi analisado pelo STF.

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