O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é ouvido em sessão da CPI da Pandemia
Foto: Jefferson Rudy - 6.mai.2021/Agência Senado
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é ouvido em sessão da CPI da Pandemia

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse desconhecer qualquer indicio de que a China promove uma “guerra química”. O responsável pela pasta presta depoimento na CPI da Covid no Senado nesta quinta-feira (6).

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) questionou Queiroga sobre o assunto após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), fazer declarações na última quarta-feira (5) insinuado que a China criou o vírus da Covid-19 como parte de uma “guerra química”.

“Eu desconheço desses aspectos, de indícios de guerra química vindo da China, e também em relação às opiniões das organizações internacionais de saúde”, responde o ministro .

Questionado se as opiniões de Bolsonaro representariam um desserviço as relações entre o Brasil e a China , Queiroga minimizou o fato:

“As relações com a China pelo que eu entendo são excelentes. São parceiros comerciais muito sólidas, e a relação com o embaixador chinês vem sendo muito boa”, afirma.

“Vossa excelência mesmo disse que o presidente não fez menção a China. Espero que as relações entre Brasil e China continuem de maneira positiva e que não tenhamos impacto para o nosso programa de imunização”, completa o médico.

Jereissati , incomodado com a resposta do ministro depoente, disse que “todos os indícios” da fala do Bolsonaro levaram a crer que ele falava sobre a China, e que, por isso, “não iria menosprezar sua inteligência”.


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