O Ministério Público Federal divulgou que irá abrir uma ação para apurar a conduta de Fernando Haddad e de seus aliados, sobre improbabilidade administrativa . As informações foram apuradas pelo Lauro Jardim, do O Globo.
Inquérito tem como base a delação premiada de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS. De acordo com a MPF , ele contou a "vantagem indevida consistente no pagamento de uma dívida de campanha do então prefeito Fernando Haddad, no valor de R$ 5 milhões, como contrapartida para a continuidade dos contratos da OAS com a Prefeitura de São Paulo”.
Pagamento foi feito a pedidos de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, com o conhecimento de Antônio Donato, ex-secretário de governo de Haddad, e Chico Macena, tesoureiro na época da campanha. A Procuradoria da República em São Paulo investiga ação.
Nota de esclarecimento da assessoria de Fernando Haddad:
"1. A principal obra encontrada pela gestão Haddad com a participação da OAS foi a construção do túnel “Roberto Marinho”. Esta obra foi suspensa no dia 12/02/2013, 42º dia do mandato do ex-prefeito Haddad, e jamais retomada, por suspeita de superfaturamento. Informação depois confirmada em acordo de leniência da Odebrechet, que participava do consórcio da obra.
2. Esta decisão representou uma economia para os cofres públicos municipais de R$ 300 milhões.
3. Causa estranheza uma abertura de inquérito diante de um fato conhecido e alardeado pela imprensa à exaustão."