O novo diretor da PF, Paulo Maiurino , é considerado um "delegado-político", segundo O Globo. Por não ser "bolsonarista raiz" e nem ter laços com a família presidencial, pode acabar se mostrando uma figura "mais independente" do que Bolsonaro gostaria.
“Ele foi secretário de estado de Geraldo Alckmin em São Paulo e conselheiro de segurança do governo de Wilson Witzel, além de corregedor do ministério da Justiça nos governos de Lula e Dilma Rousseff", afirma o blog da jornalista Malu Gaspar.
"Nos últimos dois anos, foi secretário de Segurança de José Dias Toffoli na presidência do STF e assessor do ministro do STJ Humberto Martins no Conselho Nacional da Justiça Federal. Além disso, é filho de um coronel da PM e bem relacionado entre militares”, continua o texto.
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Entretanto, ainda de acordo com a publicação, quem conhece Maiurino diz que ele dificilmente fará 'loucuras' para se provar ou se queimar em nome de Bolsonaro . "Ele já conhece todo mundo que interessa", afirmou um amigo muito próximo, demonstrando que futuras tentativas de interferência 'vindas de cima' devem ficar mais complicadas.