Líderes da oposição pediram, nesta quarta-feira (31), que o Tribunal de Contas da União (TCU)
investigue Bolsonaro por pagar R$ 1,3 milhão a influenciadores
por publicidade a favor do tratamento precoce
contra a Covid-19. Os medicamentos do "kit-covid" nunca tiveram eficácia comprovada.
Segundo reportagem produzida pela Agência Pública, pelo menos R$ 85,9 mil foram destinados ao pagamento de cachês de 19 influenciadores.
"É um absurdo que o Governo Federal siga patrocinando campanhas publicitárias que incentivam o suposto tratamento precoce, prática amplamente contestada pelo meio científico, sem nenhum tipo de comprovação acerca da sua eficácia", diz o texto.
A oposição diz que é "inadmissível" o gasto com este tipo de publicidade sobretudo em um momento de explosão de óbitos decorrentes da pandemia de Covid-19. O grupo pede identificação e punição dos envolvidos.
O pedido foi assinado por Marcelo Freixo (PSOL), líder da minoria na Câmara, Alessandro Molon (PSB), líder da oposição na Câmara, e pelos líderes do PT, do PSB, do PDT, do PSOL, do PCB e da Rede Sustentabilidade, respectivamente, Bohn Gass, Danilo Cabral, Wolney Queiroz, Talíria Petrone, Renildo Calheiros e Joênia Wapichana.