Em live realizada nesta quinta-feira (25) nas redes sociais, Bolsonaro se confundiu ao se defender de suposta omissão na compra de imunizantes e disse que o governo tomou medidas "contra vacinas " com antecedência - o que corrigiu no fim da transmissão, alertado por assessores.
"As medidas contra vacinas foram tomadas lá atrás. Muita gente nega isso aí, é negacionista. Mas, graças ao trabalho do ministro Pazuello, hoje em dia temos condições de dizer que, até o final do ano, teremos cerca de 500 milhões de doses de vacinas no Brasil", disse. Ao final da live, foi alertado de seu erro e se corrigiu. "Não é contra a vacina, é contra a Covid".
O presidente lembrou que nesta quarta-feira (24) o Brasil passou de 500 mil doses aplicadas e comentou que falta "a prefeitura e o estado informar para a Saúde a relação daqueles que receberam a vacina". E disse apoiar a compra de vacinas, mesmo tendo, em pelo menos dez oportunidades, desdenhado da imunização.
"Entre eu e a vacina existia a Anvisa. Todas as vacinas aprovadas pela Anvisa nós compramos", afirmou. Bolsonaro disse que, em no máximo três meses, o Brasil começará a fabricar os imunizantes com IFA (Insumo farmacêutico Ativo) próprio e que o país exportará vacinas depois que toda a população for imunizada.