Presidenciáveis, Huck, Manuela e Marina criticam Bolsonaro em Fórum Mundial
Brasil 247
Presidenciáveis, Huck, Manuela e Marina criticam Bolsonaro em Fórum Mundial

Cotado para se candidatar ao cargo de presidente da República em 2022, Luciano Huck disse, nesta segunda-feira (1), que é preciso tirar "um entulho do meio da sala", ao se referir à atuação do presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia de Covid-19. Na fala, o potencial candidato no próximo ano não citou o nome do atual ocupante do Planalto.

Huck participou, ao lado da ex-ministra Marina Silva (Rede) e da ex-deputada Manuela D'Ávila (PCdoB), do painel virtual Davos Lab Brasil, iniciativa do Fórum Econômico Mundial preparatória para a edição deste ano do evento, prevista para ocorrer em agosto.

Durante o evento, os três foram unânimes ao criticar o negacionismo do governo federal diante da pandemia e destacaram a necessidade de união em defesa da democracia.

"A gente tem um entulho no meio da sala, neste momento. E a gente tem de somar forças para tirar esse entulho do meio da rua ou do meio da sala. O que a gente está vivendo hoje é um momento de muita incompetência, de falta de planejamento, o negacionismo que gerou mais de 250 mil mortes e a gente não vê, a curto prazo, a perspectiva de solução", disse Luciano Huck.

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Ele afirmou ainda que não vê uma possibilidade de melhora em curto prazo. "Não nos apresenta, esse momento do Brasil, hoje, nenhum tipo de perspectiva de futuro, um monte de blábláblá que a gente tá ouvindo. Eu não vejo nenhum tipo de perspectiva social, econômica, de meio ambiente, nem segurança pública, muito menos de ética", complementou Huck.

Já Marina Silva comentou que o Brasil está indo de encontro aos feitos internacionais que estão sendo realizados em prol da ciência e do combate à pandemia.

"Nós precisamos conectar o Brasil com o ideal de país. E a base disso não é a polarização, não é o nacionalismo primitivo e muito menos essa visão neoliberal primitiva que está aí, que discute em plena pandemia, com as pessoas morrendo e passando fome, que o mais importante é fazer as reformas", afirmou Marina.

Já Manuela D'Ávila ressaltou que "o desafio é unir todos e todas aquelas que defendem a democracia, a ciência, que dizem não ao negacionismo e à violência política".

"Nós temos uma primeira missão, e a nossa primeira missão é nos unirmos todos para derrotar essa agenda de morte e violência que atenta contra a democracia", ressaltou.

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