Bolsonaro nega reforma ministerial, mas Centrão aposta que receberá cargos
Políticos do Centrão dão como certa a indicação para ministérios e cargos em estatais
O presidente Jair Bolsonaro
(sem partido) negou na manhã desta sexta-feira (29) que realizará a reforma ministerial
. Em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse que não precisa de "palpiteiros" opinando sobre a composição do governo.
"O que menos precisamos é de palpiteiros no que toca à formação do meu Ministério. Todos os 23 ministros sou eu que escolho e mais ninguém. Se alguém quiser escolher ministro, que se candidate em 2022 [ano de eleição presidencial] e boa sorte em 2023", afirmou.
O presidente disse que a única troca possível seria realizada na Secretaria-Geral da Presidência, que é chefiada por ministro interino. Bolsonaro rebateu o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) sobre a possível demissão de Ernesto Araújo do ministério das Relações Exteriores.
"O vice falou que eu estou para trocar o chefe do Itamaraty. Quero deixar muito claro uma coisa: tenho 22 ministros efetivos e um que é interino. É aí que podemos ter um nome diferente ou a efetivação do atual", disse.
Apesar das negativas de Bolsonaro, o Centrão dá como certo a troca de ministros e vê a possibilidade de garantir cargos em estatais, como revelou a coluna do Gerson Camarotti no G1 .