O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) declarou nesta segunda-feira (25) que decidirá até março se insistirá na criação do Aliança pelo Brasil ou se irá se filiar a um partido já existente.
Em março, a gente vai reestudar se o partido decola ou não. Se não decolar, a gente vai ter que ter outro partido. Então não temos como nos preparar para as eleições de 22”, declarou Bolsonaro para apoiadores no ‘cercadinho’ do Palácio da Alvorada.
Sem partido desde o final de 2019, quando saiu do PSL em ltigio por conta de rachas internos, o presidente, que tenta a criação da nova sigla, considera o processo burocrático:
“É muita burocracia, é muito trabalho, certificação de fichas, depois passa pelo TSE também. O tempo está meio exíguo para gente. Não vamos deixar de continuar trabalhando, mas vou ter que decidir. Não é por mim, não estou fazendo campanha para 22”.
Anunciada em novembro de 2019 como o partido que abrigaria o chefe do executivo, o Aliança tem apenas 57 mil assinaturas das 492 mil necessárias para ter o registro reconhecido no Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ).
A sigla tem apenas 11,5% das assinaturas necessárias para poder ser deferida, e esse registro deve ser feito até seis meses antes das eleições, o que torna ainda mais difícil para o partido conseguir ser registrado.