Nesta sexta-feira (8), o procurador-geral da República, Augusto Aras , assinou a portaria que libera o compartilhamento de dados sigilosos da Operação Lava Jato com integrantes do Ministério Público Federal (MPF) do país todo. As informações foram dadas pela Folha de S.Paulo .
O documento, que permite o amplo compartilhamento interno de informações colhidas em investigações do MPF , foi assinado em conjunto com a corregedora-geral do órgão, Elizeta Ramos.
A portaria também regulamenta como será o recebimento, o armazenamento e o compartilhamento das informações .
Os procuradores que quiserem acessar dados que possam contribuir com o próprio trabalho deverão apresentar uma justificativa e fazer um requerimento formal à Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise (Sppea), da PGR.
O banco de dados da Lava Jato possui informações, algumas sigilosas, sobre pessoas e empresas, incluindo acordos de delação premiada e leniência. Apenas o arquivo da força-tarefa de Curitiba possui 1.000 terabytes.
Aras defende que o compartilhamento representa um avanço institucional e irá otimizar funções do MPF.
Além disso, o procurador-geral da República ressalta a “importância do compartilhamento de dados e intercâmbio de informações entre diversos órgãos” e avalia que a decisão irá possibilitar uma atuação mais célere e efetiva dos investigadores.