Deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara
Najara Araújo/Câmara dos Deputados
Deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara

Um dia após ter sua reeleição vetada pelo STF , o presidente da câmara Rodrigo Maia (DEM) declarou nesta segunda-feira (7) em entrevista coletiva que espera que governo apresente plano de vacinação, caso contrário, o poder legislativo agirá por conta própria.

“As pessoas vão começar a entrar em pânico se o Brasil ficar para trás nessa questão de ter um plano, uma estratégia clara e objetiva. É bom que isso seja feito com o governo. Eu já disse ao presidente Bolsonaro. Mas nós vamos avançar de qualquer jeito, até porque o Supremo também vai avançar. Acho que o melhor caminho é que se faça de maneira integrada entre Executivo, Legislativo e depois a decisão final do Supremo", afirmou Maia.

No dia 17 de dezembro, o Supremo Tribunal Federal iniciará o julgamento que irá decidir se o governo federal será obrigado a apresentar um plano de vacinação contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2) ou não. Caso seja decidido que sim, o governo terá de detalhar as estratégias e açoes em relação as vacinas.

Rodrigo Maia declarou que caso o governo de Bolsonaro não tenha agilidade, o poder legislativo deve agir para realizar um plano, e que "Junto com o governo é o ideal, mas, certamente, deve se tomar a iniciativa rápido", disse, e também completou dizendo ser ' muito grave ' que não haja uma estratégia já definida no Brasil:

"É muito grave que o Brasil não defina logo um plano, não resolva de forma definitiva qual é o caminho e como o governo vai trabalhar e também como é que vai orientar o setor privado a trabalhar em relação às vacinas".

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