Mourão negou grandes arranhões no relacionamento com Bolsonaro, e creditou desencontros de ideias aos assessores do presidente
O Antagonista
Mourão negou grandes arranhões no relacionamento com Bolsonaro, e creditou desencontros de ideias aos assessores do presidente

O vice-presidente  Hamilton Mourão afirmou nesta sexta-feira (04) que seu relacionamento com Bolsonaro é afetado por "intrigas palacianas" que são causadas por distorções de fatos por parte dos assessores do presidente.

Mourão disse ver "incompreensão" desses auxiliares de Bolsonaro sobre o trabalho desenvolvido por ele como vice-presidente, porém, reiterou que o relacionamento com o presidente é baseado em "lealdade" e "disciplina intelectual".

 “Olha, em muitos aspectos sim. Em outros, muitas vezes, há uma certa incompreensão. Mas isso eu coloco sempre fruto, vamos dizer assim, das intrigas palacianas, que são comuns em todo e qualquer governo”, declarou Mourão .

"Muitas vezes a incompreensão de parte dos assessores do próprio presidente. Que procuram distorcer fatos e levar uma outra realidade em relação às ações que eu tenho procurado realizar”, complementou.

 As declarações foram feitas em entrevista ao advogado Paulo Roque. Mourão afirmou que lida com as intrigas "da forma mais calma possível" para não "transformar esse ruído em algo muito maior do que ele é, um mero ruído”.

"Esse é nosso relacionamento, é um relacionamento então baseado na lealdade e disciplina intelectual de forma que eu consiga efetivamente assessorar e auxiliar o presidente na difícil tarefa de governar o Brasil", disse Mourão.

Em novembro, porém, após vazar um estudo do Conselho da Amazônia que propunha expropriar terras de quem desmatasse, Bolsonaro ameaçou demitir quem apresentasse a ideia "a não ser que essa pessoa seja 'indemissível".

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