Depois de votar na manhã deste domingo, o candidato à reeleição em São Paulo, Bruno Covas (PSDB), reafirmou que, se eleito, vai governar os quatros anos de mandato. Covas votou acompanhado do governador João Doria (PSDB) e correligionarios tucanos.
"Quero ser reeleito para entregar o cargo no dia 1° de janeiro de 2025", disse. Ao longo da campanha, seu adversário, Guilherme Boulos (PSOL), tem usado a propaganda para reforçar dois episódios envolvendo tucanos que abandonaram a prefeitura para disputar o governo paulista: José Serra e o póprio Doria.
O prefeito defendeu ainda o uso da urna eletrônica. "O voto eletrônico elegeu Fernando Henrique, Lula, Dilma e Bolsonaro. Não dá pra botar em dúvida um sistema que aprova e elege pessoas de partidos tão distintos. Há mais de 30 anos em funcionamento eu mesmo nunca votei em papel. Desde que comecei a votar já era o sistema eletrônico. Portanto, confio na democracia e na justiça eleitoral".
Covas cumpriu neste domingo o mesmo ritual do primeiro turno. Ele tomou café da manhã com a ex-prefeita Marta Suplicy, buscou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em casa para votar, acompanhou Doria até o colégio eleitoral dele e, por fim, fez o próprio voto.
Doria e FH destacaram a importância de uma vitória do PSDB em São Paulo para o futuro do partido. "É um resgate no plano nacional. O PSDB caminha para ser o partido com o maior número de eleitores no Brasil. Veremos após a apuração. Isso é uma retomada importante para o PSDB nacionalmente - disse o governador".
FH minimizou a redução do número de prefeituras a serem governadas pelo PSDB a partir de 2021. "O importante é que vamos ganhar aqui. Isso é o que vale - afirmou o ex-presidente".