O candidato à prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, questionou hoje (23) no programa Rodaviva o fato de ser tachado como "radical" devido à sua militância no Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
"A pecha de radical ou extremista só expressa o momento sombrio que a gente está vivendo no país. Eu luto há 20 anos para que as pessoas tenham um teto. Para que tenham dignidade básica para viver. Isso é radicalismo?", rebateu.
De acordo com o candidato, sua militância é por questões garantidas na constituição federal como educação pública e saúde pública de qualidade.
"Querer taxar essas bandeiras de radicais expressa o quanto a gente recuou nos últimos anos em termos de sensibilidade humana e reconhecimento dos direitos sociais", complementou.