Racionamento no Amapá deve durar mais 13 dias, informa empresa responsável

13 dos 16 municípios estão com problemas nas distribuição de energia; Capital Macapá teve eleição adiada

O estado sofre as consequências do apagão desde terça-feira (3) da semana passada
Foto: Rudja Santos/Amazônia Real
O estado sofre as consequências do apagão desde terça-feira (3) da semana passada

A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) anunciou nesta sexta (13) que o  racionamento de energia elétrica no estado deve ser prolongado por mais 13 dias, indo até 26 de novembro.

O prazo equivale a previsão de chegada do transformador de energia que virá da subestação de Laranjal do Jari, que fica há 265 quilômetros de distância da capital Macapá.

O transformador pesa cerca de 100 toneladas e será transportada por meio de uma balsa. O diretor da CEA, Marcos Pereira, informou que o transporte do equipamento teve problemas por conta de falhas de demarcação.

Desde o dia 3 de novembro, 13 dos 16 municípios estão com problemas no fornecimento por conta de um incêndio que atingiu a subestação de energia mais importante do estado, localizada na zona norte da capital, na noite do incidente, chovia muito.

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A justiça estabeleceu um limite para "completa solução" e 100% da energia reestabeleicida até a última quinta (12). Contudo, a ordem judicial não foi cumprida. O Juiz João Bosco Soares estabeleceu multa de R$ 15 milhões por dia em caso de descumprimento da ordem.

A polícia militar já registrou mais de 80 protestos feito pelos moradores que pedem a volta imediata da energia.

Desde o último sábado (7), há um sistema de rodízio , onde é estabelecido horários em que a luz funciona, contudo, pessoas denunciam que há falhas nesse sistema e que o horário não é respeitado.

A falta de energia e o clima de insegurança fizeram com que o TSE aceitasse o pedido do Tribunal Regional do Amapá (TRE-AP) e suspendeu a eleição municipal em Macapá , que ainda não tem data definida.