Desde que iniciou o mandato, em 2019, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente da República, fez duas viagens oficiais ao extrior: um para Las Vegas e Miami, nos EUA, outra para Israel, onde acompanhou uma partida de futebol de veteranos.
De acordo com informações do colunista Rubens Valente, do Uol, apenas a viagem aos Estados Unidos custou R$ 12,5 mil em sete diárias pagas ao parlamentar. A agenda do senador, durante a viagem, envolveu "visitas técnicas" a um hotel-cassina, arena de música e um estádio de futebol em construção.
Além de Flávio Bolsonaro, o senador Irajá Abreu (PSD-TO), o deputado federal Helio Lopes (PSL-RJ) e um segurança da Casa também participaram da viagem e receberam diárias que, somadas, representam R$ 31,4 mil. Já em Israel, o senador acompanhou um jogo de veteranos chamado Shalom Game, que contou com jogadores brasileiros como Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo.
De acordo com os senadores, a viagem aos EUA teve o objetivvo de atrair investimentos para o setor turístico no Brasil. A aproximação da família Bolsonaro com cassinos, porém, contraria o discurso do presidente que, quando ainda candidato, já afirmou que o mercado no Brasil "serviria para destruir famílias" e "lavar dinheiro".