Operação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) prendeu na manhã desta sexta-feira (23) o ex-deputado estadual Silas Bento (PSL-RJ) acusado de implementar um esquema de “ rachadinha ” em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A ação mira ainda o filho de Silas, o candidato a vereador por Cabo Frio Vanderson Bento .
De acordo com a denúncia, Silas contou ainda com a participação da funcionária Taissa Saldanha Alves , acusada de repasssar parte dos valores que recebia a Vanderson. Além dos mandados de prisão contra Silas e Vanderson, o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do MP (GAECO) solicitou à 2ª Vara Criminal de Cabo Frio que Taissa compareça mensalmente ao juízo para informar e justificar suas atividades, se abstenha de manter contato com Silas e Vanderson e não se ausente de Cabo Frio por prazo superior a 10 dias.
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Os três foram denunciados por organização criminosa e peculato . Já Silas foi denunciado também por lavagem de dinheiro e extorsão.
Denominada “In Nomine Patris”, a investigação afirma que Silas nomeou Taissa em janeiro de 2017 com a condição de que a funcionária não precisasse comparecer ao seu gabinete e apenas repassasse ao deputado mensalmente, por meio de Vanderson, R$ 10 mil de um salário aproximado de R$ 11 mil.
Ainda de acordo com a denúncia, durante os meses em que esteve nomeada como assessora parlamentar, de janeiro de 2017 a novembro de 2018, Taissa desviou, "em proveito próprio e dos outros dois denunciados", causando um prejuízo ao erário de cerca de R$ 250 mil.