Deputado Federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)
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Deputado Federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)


O filho do presidente da República e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) depôs por mais de 6 horas à Polícia Federal (PF) na última terça-feira (22) no âmbito do inquérito sobre o financiamente e a organização de atos antidemocráticos.


Eduardo prestou o depoimento em seu próprio gabinete, em Brasília, e foi realizado pela delegada Denisse Dias Ribeiro, responsável pela investigação do esquema de estimulo às manifestações antidemocráticas.

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Informações colhidas pelo jornal O Estado de São Paulo dizem que Eduardo foi questionado sobre a sua relação com investigados no inquérito , como o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos , dono do canal Terça Livre, além de ser ouvido sobre se participou, organizou ou se beneficiou financeiramente pela publicação de conteúdos em suas redes sociais em defesa da intervenção militar e o fim da democracia por meio do fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal. 

Além de Eduardo, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) também será ouvido e assim como o irmão deverá depor na condição de testemunha. A Polícia Federal negociou durante duas semanas o depoimento de Eduardo Bolsonaro. O nome do deputado federal foi mencionado pelo pastor RR Soares em seu depoimento, segundo ele, Eduardo entrou em contato para tratar do aluguel de uma rádio em São Paulo pois um amigo estava interessado.

Outro depoente, o youtuber Adilson Nelseu Dini, disse que o deputado federal participou de encontros na casa de Allan dos Santos, acusado de organizar e convocar os atos antidemocráticos. Allan mantinha um grupo no Whatsapp com deputados bolsonaristas e chegou a sugerir a intervenção militar para um assessor do presidente.

"Os encontros, muitas vezes de confraternização, envolvendo amigos e pessoas que comungam a ideia de apoiamento ao presidente Jair Bolsonaro, que já ocorreram na casa de Allan, situada no Lago Sul em Brasília, onde algumas vezes participou Eduardo Bolsonaro, não é conhecido, e nem pode ser chamado, de ' Gabinete do Ódio '", disse o youtuber à PF, em junho deste ano.

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