AGU recorre para que Bolsonaro deponha por escrito sobre interferência na PF
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, havia determinado que depoimento de Jair Bolsonaro sobre interferência na PF fosse presencial
Por Agência O Globo |
A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) na noite desta quarta-feira (16) para que o presidente Jair Bolsonaro possa depor por escrito na investigação que apura denúncias do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, sobre interferências na Polícia Federal. Na semana passada, o ministro Celso de Mello havia determinado que o presidente fizesse o depoimento pessoalmente.
No recurso enviado ao Supremo, a AGU pede para que o presidente possa fazer o depoimento por escrito ou que a Polícia Federal espere até que o plenário do STF decida sobre a determinação de Celso de Mello.
"Não se pede nenhum privilégio, mas, sim, tratamento rigorosamente simétrico àquele adotado para os mesmos atos em circunstâncias absolutamente idênticas em precedentes recentes do próprio STF", diz a nota da AGU.