Mensagens extraídas do celular do empresário Rafael Alves, apontado pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) como peça-chave do esquema de corrupção na prefeitura, revelam que a extensa influência do operador alcançou o carnaval, com cobrança de propina, direcionamento na escolha de empresas e até a atuação para evitar o rebaixamento de escolas de samba do Grupo Especial em 2018.
Alves, segundo a investigação, começou a se aproximar de fornecedores do município em 2016, quando atuava na campanha do prefeito Marcelo Crivella.
No início da gestão, emplacou Marcelo Alves, seu irmão, na presidência da Riotur — ele deixou o posto em março passado, após a primeira fase da operação sobre o suposto “QG da propina”.
Foi a partir do órgão de promoção do turismo que Rafael Alves estendeu a rede de atuação para o carnaval. Três episódios ocorridos em 2018, descritos pelo MP-RJ nos autos da investigação, revelam a amplitude do esquema.
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