STJ decreta prisão preventiva de Pastor Everaldo no Rio de Janeiro

Alvos da operação Mercadores do Caos, do Ministério Público do Rio, foram colocados em liberdade também por determinação de juiz

STJ decreta prisão preventiva de Pastor Everaldo e manda soltar presos por suspeitas de fraude na saúde do Rio
Foto: Agência Brasil
STJ decreta prisão preventiva de Pastor Everaldo e manda soltar presos por suspeitas de fraude na saúde do Rio

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves decretou a  prisão preventiva do Pastor Everaldo (PSC) e determinou a soltura de outros alvos que haviam sido presos a pedido do Ministério Público do Rio, na Operação Mercadores do Caos.

Alvo de prisão temporária no último dia 28, o Pastor Everaldo teve a prisão convertida para preventiva (sem prazo), após a Procuradoria-Geral da República (PGR) ter apontado indícios de gravidade e contemporaneidade nos crimes dos quais ele é suspeito. Ele é acusado de comandar um dos núcleos da organização criminosa montada no governo fluminense e de receber propina proveniente de contratos do governo.

Além disso, a PGR apontou que ainda analisa o oferecimento de nova denúncia contra os alvos presos na Operação Mercadores do Caos, deflagrada pelo MP do Rio, por isso não seria necessário manter a prisão deles por enquanto.

Com base nisso, o ministro Benedito Gonçalves autorizou a soltura do ex-subsecretário de Saúde do Rio Gabriell Neves, de dois ex-funcionários subordinados a ele, Gustavo Borges e Carlos Frederico, dos empresários Cinthya Silva Neumann e Maurício Monteiro da Fontoura, dentre outros alvos que estavam presos.

Procurada para comentar, a assessoria do Pastor Everaldo ainda não respondeu. O advogado Carlo Huberth Luchione, que defende o casal Maurício Fontoura e Cinthya Neumann, afirmou que "a decisão foi justa e acertada pois o ministro demonstrou serenidade em decidir sem a influência de fatores externos em caso de tanta repercussão social". Os demais não comentaram.