Defesa do Pastor Everaldo chama detenção de "desnecessária"

Presidente nacional do PSC foi detido pela Polícia Federal no dia 28, por suposto envolvimento em fraudes na Saúde do Rio

Pastor Everaldo foi candidato do PSC à Presidência
Foto: Divulgação/PSC
Pastor Everaldo foi candidato do PSC à Presidência

Presona operação que levou o afastamento do governador do Rio, Wilson Witzel , Pastor Everaldo teve a prisão temporária prorrogada na noite de terça-feira, dia 1º, após uma decisão do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ministro atendeu a um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR). No entanto, a defesa do presidente nacional do Partido Social Cristão (PSC), chamou de "desnecessária" e afirmou desconhecer, até o momento, os motivos para Pastor Everaldo ser mantido em cárcere.

"O Pastor Everaldo desconhece, até o momento, os motivos da prorrogação da sua prisão temporária, pois ainda não teve acesso à decisão. Ele reitera que sua prisão é desnecessária, uma vez que sempre esteve à disposição de todas as autoridades. Pastor Everaldo reafirma sua confiança na Justiça e sua fé em Deus", diz o comunicado dos advogados.

O PSC também se manifestou por meio de nota e informou o seu presidente, meio da defesa, "vem se colocando sistematicamente à disposição da Justiça, além de ter endereço fixo e conhecido". O partido ainda "reitera sua confiança na Justiça, entretanto a criminalização dos políticos enfraquece a democracia".

Pastor Everaldo, de 64 anos, foi preso com outras seis pessoas pela Polícia Federal, no dia 28 de agosto, na mesma operação que levou ao afastamento do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). 'Não tem dinheiro em casa', disse Everaldo à polícia

"Não tem dinheiro em casa". Essa foi a única frase dita pelo pastor Everaldo no momento em que foi preso na sua casa, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. Dois filhos do pastor também foram presos: Felipe Pereira e Laércio Pereira.