A Corregedoria do Ministério Público Federal (MPF) abriu processo de sindicância (investigação) para apurar se houve irregularidades em como as oparações foram distribuidas internamente na força-tarefa da Lava Jato em São Paulo.
A procuradora regional da República Raquel Branquinho foi designada para coordenar a apuração, que foi publicada nesta terça-feira (4). A força-tarefa da Lava Jato em SP afirmou que vai prestar todos os esclarecimentos necessários.
A investigação é mais um capítulo nos atritos entre a Lava Jato nos estados e a Procuradoria-Geral da República (PGR). No fim de julho, a PGR solicitou que as forças-tarefas compartilhassem com o Ministério Público as informações sobre as investigações.
Após o ministro Dias Toffoli decidir favorável à PGR, outro ministro da Corte, Edson Fachin, revogou a decisão de Toffoli e não permitiu o compartilhamento dos dados. Após a revogação, a PGR informou que vai recorrer da decisão de Fachin.