Em um ano e sete meses da gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) do governo federal, 680 denúncias de assédio moral foram realizadas por funcionários públicos federais à Controladoria-Geral da União (CGU), segundo divulgou nesta segunda-feira (3) o jornal Folha de S. Paulo .
O número equivale a uma média de um pouco mais de uma denúncia de assédio moral por dia. Até o dia 30 de julho – ou seja, nos primeiros 211 dias do ano – foram registradas 254 denúncias. Nos 365 dias de 2019 foram feitas 426 ocorrências.
Em comparação com 2018, quando houve 356 denúncias, no ano passado houve um aumento de 20%. Já em relação há 2017, 285 ocorrências, foi registrado um aumento de 49% em 2019.
A CGU, que recebe as denúncias , alega que, em parte, o aumento de denúncias ocorreu devido à obrigatoriedade do uso da plataforma chamada de Fala.br (ferramenta para realizar ocorrências), imposta em 2018, que levou ao amento de usuários.
A Universidade Federal de Goiás lidera como instituição com mais registro de denúncias durante o governo Bolsonaro. Foram um total de 44 registros. Ela é seguida pela Controladoria-Geral da União, onde foram feitas 41 ocorrências de assédio moral , e do ministérios da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, 22 casos.