Cardozo resaltou que, se o inquérito apontar para a produção de fake news desde as eleições presidenciais, pode haver consequências para a chapa eleita
José Cruz/ Agência Brasil
Cardozo resaltou que, se o inquérito apontar para a produção de fake news desde as eleições presidenciais, pode haver consequências para a chapa eleita

Os ex-ministros da Justiça Miguel Reale Júnior e José Eduardo Cardozo concordaram que o atual ministro do STF, Alexandre de Moraes, não deveria permanecer à frente do inquérito das fake news. As falas foram concedidas ao UOL, durante live.

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Para Cardozo, "o correto será que o ministro Alexandre de Moraes não permaneça como eventual relator do julgamento de uma ação penal que for fundada neste inquérito".

Já para Miguel Reale Jr, "ele (Moraes) participou da elaboração dos fatos, ele está comprometido com a investigação, ele já tem uma posição pré-estabelecida que o impediria de exercer a juridicatura nesse caso", lembrou o ex-ministro.

Cardozo também resaltou que, se o inquérito apontar para a produção de fake news desde as eleições presidenciais, pode haver consequências para a chapa eleita.

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"Se há provas muito claras de que já no processo eleitoral tínhamos a produção de fake news, se ficar caracterizado que empresários bancavam isso já no processo eleitoral isso pode se amoldar perfeitamente às acusações que dão ensejo a ação que está em curso no TSE", ressaltou Cardozo.

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