"Vai botar mais militares, com civis não deu certo", diz Bolsonaro sobre Saúde

Presidente elogiou general Pazuello, interino do Ministério da Saúde, e disse que ele nomeia pessoas com quem já trabalhou para cargos no governo

Em reunião ministerial, Bolsonaro ao lado do vice-presidente e general da reserva, Hamilton Mourão
Foto: Reprodução
Em reunião ministerial, Bolsonaro ao lado do vice-presidente e general da reserva, Hamilton Mourão

O presidente  Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que irá colocar mais  militares no Ministério da Saúde porque o trabalho de civis na pasta "não deu certo". O ministro interino, Eduardo Pazuello, que é general da ativa, nomeou 13 militares nos últimos dias para a pasta, em meio à pandemia do novo coronavírus.

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"Está dando certo, está mudando muita gente lá. "Ah, está enchendo de militar". Vai botar mais militares, sim, com civis não deu certo. E ponto final", disse Bolsonaro , em entrevista à rádio Joven Pan.

Bolsonaro afirmou que Pazuello chegou ao ministério porque o ex-ministro Nelson Teich não tinha uma equipe para nomear. Pazuello era secretário-executivo de Teich e assumiu o cargo interinamente depois da saída dele. Ainda de acordo com o presidente, Pazuello nomeou pessoas com que já tinha trabalhado em outras oportunidades, como na Olimpíada do Rio de Janeiro e na Operação Acolhida, em Roraima.

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Bolsonaro em reunião cujo vídeo foi liberado pelo ministro Celso de Mello nesta sexta (22)

"O general Pazuello está lá por acaso, porque ele foi para ser o executivo do Nelson Teich. O Teich não tinha um pessoal para trazer com ele", disse. "Foi convidado, ele veio, trouxe essas equipes que trabalharam com ele no Rio, lá em Roraima e agora em Manaus".

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Bolsonaro ainda ressaltou que há muitos militares na Presidência — dos quatro ministros com gabinete no Palácio do Planalto, três são generais. "Critica a Presidência, tem um montão de forças especiais aqui na Presidência. Um montão aqui. No passado, tinha ladrão, bandido, corrupto e terrorista. Ninguém falava nada".