Veja frases mais impactantes do vídeo da reunião de Bolsonaro
Vídeo foi divulgado às 17h desta sexta-feira, após decisão do ministro do STF Celso de Mello. Ele mostra reunião de Bolsonaro com seus ministros
Por iG Último Segundo |
O vídeo que mostra a reunião de 22 de abril do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com seus ministros foi divulgado às 17h desta sexta-feira (22), após decisão do ministro do STF Celso de Mello. O vídeo estava sendo mantido em sigilo no inquérito que investiga supostas interferências do presidente na Polícia Federal (PF).
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Confira as principais frases do vídeo da reunião de Bolsonaro :
No vídeo, Bolsonaro afirmou "eu não vou esperar foder alguém da minha família ou um amigo meu para trocar a segurança do Rio de Janeiro", uma das principais falas ligadas ao inquérito.
Bolsonaro disse que "não dá pra trabalhar assim. Fica difícil. Por isso, vou interferir! E ponto final, pô! Não é ameaça, não é uma ... urna extrapolação da minha parte. É uma verdade. Como eu falei, né? Dei os ministérios pros senhores. O poder de veto. Mudou agora. Tem que mudar, pô. E eu quero, é realmente, é governar o Brasil. Não, é o problema de todos aqui, como disse o Marinho, né? É o mesmo barquinho, é o mesmo barco. Se alguém cavar o fu ... cavar no porão aqui, vai, vai todo mundo pro saco aqui, vai todo mundo morrer afogado".
"Eu to me lixando com a reeleição, porque se for a esquerda uma porrada de vocês tem que sair do Brasil, vão querer me pegar por homofobia. Temos que reagir, mostrar que temos o povo do nosso lado", disse o presidente.
"Como é fácil impor uma ditadura no Brasil", afirmou Bolsonaro. "Por isso eu quero que o povo se arme, é a garantia de que não vai impor uma ditadura aqui, se tivesse armado ia pra rua". “É escancarar a questão do armamento. Eu quero todo mundo armado"
O presidente defendeu que "quem não aceitar as minhas bandeiras – família, Deus, Brasil, armamento, liberdade de expressão, livre mercado – está no governo errado ”.
Ele também disse " esse bosta de governador ", se referindo ao governador de São Paulo, João Doria (PSDD), e de "estrume" o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). "O que os caras querem é a nossa hemorroida! É a nossa liberdade! Isso é uma verdade. O que esses caras fizeram com o vírus, esse bosta desse governador de São Paulo, esse estrume do Rio de Janeiro, entre outros, é exatamente isso".
O ministro da educação , Abraham Weintraub , afirmou que "eu por mim, colocava todos os vagabundos na cadeia, começando pelo STF [Supremo Tribunal Federal]".
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Já o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles (NOVO), disse que "enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só fala de Covid, (podemos) ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas. De Iphan, Ministério da Agricultura, Ministério de Meio Ambiente".
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Paulo Guedes , ministro da Economia, defendeu que o governo faz "o que quer" com a Caixa Econômica Federal e o BNDES, mas no Banco do Brasil, "a gente não consegue fazer nada" e "tem um liberal lá", em referência ao presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes. Depois, Bolsonaro respondeu "vamos dispensar o Rubem da próxima reunião aí, pô".
Assista trechos do vídeo da reunião de Bolsonaro com seus ministros: