Cloroquina ainda não sua eficácia e segurança comprovadas cientificamente
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Cloroquina ainda não sua eficácia e segurança comprovadas cientificamente

Uma maioria de 89% da população brasileira defende que a decisão sobre o uso da cloroquina no tratamento contra a Covid-19  deve ser tomada por médicos, não por políticos. Isso é o que mostra uma pesquisa Datafolha feita na sexta-feira (17).

O levantamanto ouviu 1.606 pessoas de todas as regiões do Brasil por telefone, para evitar contato pessoal, e a margem de erro é de três pontos percentuais. De acordo com os dados, 7% acham melhor os políticos incentivarem o uso da cloroquina e 4% não souberam responder à pergunta.

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Usada para combater doenças como lúpus, malária, artrite reumatoide e outras enfermidades inflamatórias, a cloroquina e a hidroxicloroquina têm sido testadas e ministradas em pacientes infectados pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) que estão grave ou crítico.

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Os estudos sobre a eficácia e a segurança das duas substâncias, no entanto, ainda são inconclusivas, o que faz com que institutos de pesquisa, o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não recomende seu uso.

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Apesar dessas orientações, a cloroquina entrou no centro do debate político ao se tornar uma bandeira do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tem divulgado o medicamento como grande esperança contra a Covid-19. Ele defende que a droga seja utilizada, inclusive, em pacientes com estágio inicial da doença.

Ainda segundo a pesquisa, o cuidado acerca do uso do medicamento não apresenta variações pequenas independente dos recortes feitos, como os de gênero, renda, idade, escolaridade, ocupação e localização do município.

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