Ex-aliado, Alexandre Frota entrou com pedido do impeachment de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados
Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Ex-aliado, Alexandre Frota entrou com pedido do impeachment de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados

O deputado federal  Alexandre Frota  (PSDB-SP) apresentou ao presidente da Câmara dos Deputados, na tarde desta quinta-feira (19), um terceiro pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A peça elenca seis crimes que o presidente teria cometido, entre eles o crime de responsabilidade ao apoiar abertamente uma manifestação contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), manifestação proibida pela Constituição Federal.

Pedido de impeachment tem falhas de protocolo

Também está citado no pedido,  crime contra a segurança nacional , contra a administração pública,  por descumprimento do decoro do cargo; contra a administração pública,  e por último, crime contra a saúde pública, por ter cumprimentado manifestantes na porta do Palácio Alvorada enquanto aguardava o resultado de exame para Covid-19.

O pedido também cita, para justificar crimes contra a administração pública e por falta de decoro, a exclusão do jornal Folha de S.Paulo de um evento público e  pelos ataques às jornalistas Patrícia Campos, da Folha de S.Paulo, e Vera Magalhães, do Estadão.

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Pedidos anteriores

A Câmara já havia recebido mais dois outros pedidos de impeachment contra o presidente nesta semana. O primeiro, na terça-feira (17), foi protocolado pelo deputado distrital Leandro Grass, da Rede.

Um dia depois, deputados do PSOL apresentaram um segundo pedido assinado também por um grupo de intelectuais.

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 As peças anteriores fazem alegações semelhantes ao feito pelo deputado Alexandre Frota. As três classificam a convocação de seus apoaidores para a manifestação do último domingo, dia 15 de março, contra o Congresso Nacional e contra o STF como crime de responsabilidade. 


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