O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) apresentou ao presidente da Câmara dos Deputados, na tarde desta quinta-feira (19), um terceiro pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
A peça elenca seis crimes que o presidente teria cometido, entre eles o crime de responsabilidade ao apoiar abertamente uma manifestação contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), manifestação proibida pela Constituição Federal.
Pedido de impeachment tem falhas de protocolo
Também está citado no pedido, crime contra a segurança nacional
, contra a administração pública, por descumprimento do decoro do cargo; contra a administração pública, e por último, crime contra a saúde pública, por ter cumprimentado manifestantes na porta do Palácio Alvorada enquanto aguardava o resultado de exame para Covid-19.
O pedido também cita, para justificar crimes contra a administração pública e por falta de decoro, a exclusão do jornal Folha de S.Paulo de um evento público e pelos ataques às jornalistas Patrícia Campos, da Folha de S.Paulo, e Vera Magalhães, do Estadão.
Você viu?
Pedidos anteriores
A Câmara já havia recebido mais dois outros pedidos de impeachment contra o presidente nesta semana. O primeiro, na terça-feira (17), foi protocolado pelo deputado distrital Leandro Grass, da Rede.
Um dia depois, deputados do PSOL apresentaram um segundo pedido assinado também por um grupo de intelectuais.
Veja também: PGR pede ao STF uso de R$ 1,6 bi do fundo da Lava Jato no combate ao coronavírus
As peças anteriores fazem alegações semelhantes ao feito pelo deputado Alexandre Frota. As três classificam a convocação de seus apoaidores para a manifestação do último domingo, dia 15 de março, contra o Congresso Nacional e contra o STF como crime de responsabilidade.