Ex-deputado Cabo Sabino
Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Ex-deputado Cabo Sabino

O ex-deputado federal Cabo Sabino (Avante-CE), que liderou o motim de policiais militares no Ceará em fevereiro, se entregou à Justiça nesta quinta-feira (5) e teve sua prisão preventiva revogada pela comarca de Fortaleza da Auditoria Militar do Ceará. O ex-parlamentar responde a processo sigiloso por crime de revolta, conspiração, incitamento e aliciamento e chegou a ser considerado foragido pelo governo do Estado.

Ao se entregar, o juiz Roberto Bulcão determinou a revogação do pedido de prisão preventiva justificando que a "situação fática atual foi modificada". O magistrado se referiu se refereriu ao fim do motim de policiais, que terminou no último domingo (1º).

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Anteriormente, Bulcão cobrou a prisão preventiva do Cabo Sabino por considerar que seu papel no motim "não se resumiu ao chamamento para a paralisação, mas também atos típicos de terrorismo praticados por grupos armados sem chancela estatal".

Durante a paralisação, Sabino começou a responder a processo no Conselho Disciplinar, correndo o risco de ser a expulsão da corporação. Depois que os amotinados aceitarem acordo proposto pela comissão formada pelos três poderes do Ceará, o ex-deputado disse que eles praticamente "assinaram" a demissão dele.

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A greve dos policiais militares durou 13 dias no Ceará, o que fez os índices de violência no estado dispararem. Como resultado, este mês de fevereiro foi o violento no Ceará nos últimos cinco anos.

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